Divulgar é preciso, e por isso começo a divulgar as novidades do meu romance Doença e Cura aqui no blog também.
Nesta semana recebi duas resenhas quentíssimas de blogs meus parceiros, e fui entrevistado pelo Ademir Pascale, do site Cranik. Confira a seguir:
- Resenha de Doença e Cura no blog Entre Fatos & Livros
- Doença e Cura chegando na mailbox do blog Escrevendo aos Pouquinhos
- Resenha de Doença e Cura e entrevista com Fabian Balbinot no blog Chá com Biscoitos e um Livro pra Acompanhar
- Entrevista com Fabian Balbinot no site Cranik
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Resenha de Livro: Ethernyt, A Guerra dos Anjos - Márson Alquati
Tenho que movimentar o blog, e como ainda não concluí o próximo post, acredito que seja interessante comentar os livros que costumo receber de meus colegas, os novos escritores brasileiros. Começo pelo primeiro volume da saga Ethernyt, de meu amigo e conterrâneo, o escritor Márson Alquati.
Crime, intriga internacional, investigação, aventura arqueológica, perseguição, tiroteio, etc. e etc.
Que dizer de uma estória que é uma mistura de Código da Vinci, A Lenda do Tesouro Perdido, Legião, V e Apocalipse Now? Eu diria, de bate-pronto, que tal estória deve ser um LIXO! Uma tremenda porcaria.
Por sorte, Márson Alquati conseguiu escrever esta estória em seu livro Ethernyt, A Guerra dos Anjos, e fez essa temível mescla de crime, intriga internacional, investigação, aventura arqueológica, perseguição, tiroteio, guerra campal, detetives, espiões, monges, assassinos, alienígenas, anjos, demônios... UFA!... E ele conseguiu misturar tudo isso SEM cair no ridículo, o que é mais importante.
Obviamente, por passar rente a tantas tendências e enredos literários, e por se tratar de um romance internacional, com personagens (e locações) de diferentes nacionalidades, do italiano ao francês, passando por britânicos, norteamericanos e brasileiros, egípcios, africanos, etc. e etc., e tendo sido escrito em português, o livro acaba caindo em algumas armadilhas, como as clássicas e antiquíssimas pistas em forma de verso escrito em pergaminho, que decerto NÃO DEVIAM RIMAR ao serem traduzidas para nossa língua lusitana, principalmente em se levando em conta as soluções aos enigmas propostos por elas no livro, que eu prefiro não revelar pois são spoilers. As descrições detalhadíssimas sobre armamentos - antecedendo momentos de conflito armado e perigo intensos - e mesmo sobre a história de locais-chave da trama também não colam... Ora, ninguém explicaria a seu parceiro a ficha técnica de características, país de origem, montagem, funcionamento e poder de fogo de uma submetralhadora quando ambos estão prestes a ser varridos do mapa por uma chuva de balas de bandoleiros! Isso não existe!
Fora isso... Hmmm... Não. Melhor dizer "DANE-SE isso!", pois Ethernyt é um daqueles romances longos e movimentados que literalmente GRUDAM no leitor. A correria, o mistério, os enigmas e as buscas por soluções e conflitos entre personagens se iniciam cedo, e vão percorrendo o livro todo, causando surpresas e mais surpresas, E MAIS SURPRESAS AINDA ao leitor no decorrer da trama.
Ler Ethernyt, A Guerra dos Anjos, é como entrar em uma longa luta onde não há rounds ou intervalos. O livro oferece uma sucessão tão impressionante de reviravoltas, encontros surpresas e descobertas que chega a tirar o fôlego, instigando a curiosidade e obrigando o leitor a mergulhar nas mais de 440 páginas do livro, sem conseguir sair pra respirar. O resultado, no meu caso, foi inédito, em se tratando de um romance longo: li Ethernyt em menos de duas semanas... verdadeiro milagre pra um leitor LERDO como eu, que volta e meia leva meses em leituras menores.
E já estou de olho no segundo livro, pois trata-se de uma trilogia - a certeza de que a narrativa deve continuar – e que vem muito mais crime, intriga internacional, investigação, aventura arqueológica, perseguição, tiroteio, etc. e etc. - transparecendo em seus capítulos finais.
Parabéns ao autor, meu conterrâneo, por ter elaborado essa dose inovadora, líquida e certa de crime, intriga internacional, investigação, aventura arqueológica, perseguição, tiroteio, etc. e etc., que é Ethernyt, A Guerra dos Anjos. A literatura brasileira agradece!
Crime, intriga internacional, investigação, aventura arqueológica, perseguição, tiroteio, etc. e etc.
Que dizer de uma estória que é uma mistura de Código da Vinci, A Lenda do Tesouro Perdido, Legião, V e Apocalipse Now? Eu diria, de bate-pronto, que tal estória deve ser um LIXO! Uma tremenda porcaria.
Por sorte, Márson Alquati conseguiu escrever esta estória em seu livro Ethernyt, A Guerra dos Anjos, e fez essa temível mescla de crime, intriga internacional, investigação, aventura arqueológica, perseguição, tiroteio, guerra campal, detetives, espiões, monges, assassinos, alienígenas, anjos, demônios... UFA!... E ele conseguiu misturar tudo isso SEM cair no ridículo, o que é mais importante.
Obviamente, por passar rente a tantas tendências e enredos literários, e por se tratar de um romance internacional, com personagens (e locações) de diferentes nacionalidades, do italiano ao francês, passando por britânicos, norteamericanos e brasileiros, egípcios, africanos, etc. e etc., e tendo sido escrito em português, o livro acaba caindo em algumas armadilhas, como as clássicas e antiquíssimas pistas em forma de verso escrito em pergaminho, que decerto NÃO DEVIAM RIMAR ao serem traduzidas para nossa língua lusitana, principalmente em se levando em conta as soluções aos enigmas propostos por elas no livro, que eu prefiro não revelar pois são spoilers. As descrições detalhadíssimas sobre armamentos - antecedendo momentos de conflito armado e perigo intensos - e mesmo sobre a história de locais-chave da trama também não colam... Ora, ninguém explicaria a seu parceiro a ficha técnica de características, país de origem, montagem, funcionamento e poder de fogo de uma submetralhadora quando ambos estão prestes a ser varridos do mapa por uma chuva de balas de bandoleiros! Isso não existe!
Fora isso... Hmmm... Não. Melhor dizer "DANE-SE isso!", pois Ethernyt é um daqueles romances longos e movimentados que literalmente GRUDAM no leitor. A correria, o mistério, os enigmas e as buscas por soluções e conflitos entre personagens se iniciam cedo, e vão percorrendo o livro todo, causando surpresas e mais surpresas, E MAIS SURPRESAS AINDA ao leitor no decorrer da trama.
Ler Ethernyt, A Guerra dos Anjos, é como entrar em uma longa luta onde não há rounds ou intervalos. O livro oferece uma sucessão tão impressionante de reviravoltas, encontros surpresas e descobertas que chega a tirar o fôlego, instigando a curiosidade e obrigando o leitor a mergulhar nas mais de 440 páginas do livro, sem conseguir sair pra respirar. O resultado, no meu caso, foi inédito, em se tratando de um romance longo: li Ethernyt em menos de duas semanas... verdadeiro milagre pra um leitor LERDO como eu, que volta e meia leva meses em leituras menores.
E já estou de olho no segundo livro, pois trata-se de uma trilogia - a certeza de que a narrativa deve continuar – e que vem muito mais crime, intriga internacional, investigação, aventura arqueológica, perseguição, tiroteio, etc. e etc. - transparecendo em seus capítulos finais.
Parabéns ao autor, meu conterrâneo, por ter elaborado essa dose inovadora, líquida e certa de crime, intriga internacional, investigação, aventura arqueológica, perseguição, tiroteio, etc. e etc., que é Ethernyt, A Guerra dos Anjos. A literatura brasileira agradece!
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Não tem nada pior do que o Excesso e a Falta!
Nunca em minha vida vi dois antônimos serem tão entrelaçados, tão unha-e-carne quanto os termos gêmeos bivitelinos Excesso e Falta.
Incrível como esse casal de filhos da puta adverbiais, crias da moda style fashion humana contemporânea, conseguem ser tão grudados um no outro. Andam sempre juntos, frequentam as mesmas festas, aporrinham o saco das mesmas pessoas, praticamente ao mesmo tempo, mesmo sendo tão diferentes, vestindo roupas e usando penteados completamente avessos um em relação ao outro, praticamente opostos em todos os seus pontos de vista...
Veja só o meu caso: graças à publicação de meu livro Doença e Cura, e às trocas que andei fazendo com outros bloggers e escritores, consegui encher minha estante de livros, livretos, manuais, bíblias e outras tantas publicações. Estou com Excesso de livros pra ler, e, por conseguinte, Falta tempo.
Já fui fã de videogames, e, em tempos idos, antes do advento dos computadores, e dos emuladores, e dos copiadores, e dos plagiadores, e dos surrupiadores, o que havia eram cartuchos plásticos com jogos metidos lá dentro, variando de Pac Man a Super Mario, conforme as evoluções se sucediam. Nessa época, só se conseguia os ditos cartuchos de videogame comprando ou locando. E eram tantos cartuchos... um Excesso de títulos diferentes, e a total Falta de dinheiro para se locar ou comprar mais de um por vez.
Veio a informática, e com ela os tais emuladores, e copiadores, e plagiadores, e surrupiadores, e quando vi, meu adorável desktop possuía não menos que alguns milhares de jogos diferentes. Excesso de opções, combatidos pela Falta de interesse na grande maioria delas - jogos demais, repetidos demais, muitos idênticos demais. Impossível mesmo querer jogar todos.
E nem vou me deter no hoje em dia, em que o Excesso de títulos de jogos de videogame esbarra e acompanha a Falta de variedade no design. É um tal de jogo de esporte, jogo de ação, jogo de tiro, jogo de esporte, jogo de ação, jogo de tiro, jogo de esporte, jogo de ação, jogo de tiro, repita ad nauseam.
Excesso de carros iguais nas ruas em decorrência à Falta de criatividade dos designers, ou talvez fosse Excesso de regras e padrões para que sejam desenvolvidos carros, ocasionando Falta de inovações.
Ora, são tantas as brincadeiras e cirandas contextuais que se pode fazer com essas duas palavras, Excesso e Falta. A relação do casal chega a parecer incestuosa, tão grudados que esses dois são.
Excesso de trabalho, Falta de tempo. Excesso de tempo, Falta de dinheiro. Excesso de dinheiro, Falta do que fazer com ele. Vá trabalhar, vagabundo!
Excesso de crime, Falta de prisões. Excesso de prisões, Falta de controle com o erário público. Excesso de controle, Falta de liberdade. Excesso de liberdade, Falta de vergonha na cara, de moral... e, de novo, Excesso de crime.
Excesso de pessoas, Falta de preservativos, ou de comida, ou de lugar para acomodá-las... enfim.
Falta melanina? Excesso de sol? Câncer de pele.
Excesso de músculos, Falta de cérebro.
Excesso de sinceridade ou Falta de educação?
Falta de vitaminas? Pior ainda se elas forem em Excesso. Um horror!
E nessa minha busca pelo auge do desequilíbrio, chego a cogitar mesmo os Excessos de Faltas, que me fazem lembrar o futebol de várzea e o serviço público, e as Faltas de Excessos, que me cheiram a... sei lá... modorra, inanição, Excesso de virtuosismo ou de crença ou de fé, Falta de inteligência e de discernimento. Um martírio.
Parece até que se Faltam Faltas, ou Excedem Excessos, assim, ao quadrado, os problemas também se tornarão geometricamente piores: fundamentalismo, intransigência, narcisismo, ditadura, burrice, egolatria, vício, suicídio... e por aí vai.
Céus! Já repeti tantas vezes a palavra Excesso neste texto que chego a achar que estou com Falta de imaginação. Melhor parar por aqui, afinal, depois de tantos exemplos, me parece óbvio que...
Não tem nada pior do que o Excesso e a Falta!
Incrível como esse casal de filhos da puta adverbiais, crias da moda style fashion humana contemporânea, conseguem ser tão grudados um no outro. Andam sempre juntos, frequentam as mesmas festas, aporrinham o saco das mesmas pessoas, praticamente ao mesmo tempo, mesmo sendo tão diferentes, vestindo roupas e usando penteados completamente avessos um em relação ao outro, praticamente opostos em todos os seus pontos de vista...
Veja só o meu caso: graças à publicação de meu livro Doença e Cura, e às trocas que andei fazendo com outros bloggers e escritores, consegui encher minha estante de livros, livretos, manuais, bíblias e outras tantas publicações. Estou com Excesso de livros pra ler, e, por conseguinte, Falta tempo.
Já fui fã de videogames, e, em tempos idos, antes do advento dos computadores, e dos emuladores, e dos copiadores, e dos plagiadores, e dos surrupiadores, o que havia eram cartuchos plásticos com jogos metidos lá dentro, variando de Pac Man a Super Mario, conforme as evoluções se sucediam. Nessa época, só se conseguia os ditos cartuchos de videogame comprando ou locando. E eram tantos cartuchos... um Excesso de títulos diferentes, e a total Falta de dinheiro para se locar ou comprar mais de um por vez.
Veio a informática, e com ela os tais emuladores, e copiadores, e plagiadores, e surrupiadores, e quando vi, meu adorável desktop possuía não menos que alguns milhares de jogos diferentes. Excesso de opções, combatidos pela Falta de interesse na grande maioria delas - jogos demais, repetidos demais, muitos idênticos demais. Impossível mesmo querer jogar todos.
E nem vou me deter no hoje em dia, em que o Excesso de títulos de jogos de videogame esbarra e acompanha a Falta de variedade no design. É um tal de jogo de esporte, jogo de ação, jogo de tiro, jogo de esporte, jogo de ação, jogo de tiro, jogo de esporte, jogo de ação, jogo de tiro, repita ad nauseam.
Excesso de carros iguais nas ruas em decorrência à Falta de criatividade dos designers, ou talvez fosse Excesso de regras e padrões para que sejam desenvolvidos carros, ocasionando Falta de inovações.
Ora, são tantas as brincadeiras e cirandas contextuais que se pode fazer com essas duas palavras, Excesso e Falta. A relação do casal chega a parecer incestuosa, tão grudados que esses dois são.
Excesso de trabalho, Falta de tempo. Excesso de tempo, Falta de dinheiro. Excesso de dinheiro, Falta do que fazer com ele. Vá trabalhar, vagabundo!
Excesso de crime, Falta de prisões. Excesso de prisões, Falta de controle com o erário público. Excesso de controle, Falta de liberdade. Excesso de liberdade, Falta de vergonha na cara, de moral... e, de novo, Excesso de crime.
Excesso de pessoas, Falta de preservativos, ou de comida, ou de lugar para acomodá-las... enfim.
Falta melanina? Excesso de sol? Câncer de pele.
Excesso de músculos, Falta de cérebro.
Excesso de sinceridade ou Falta de educação?
Falta de vitaminas? Pior ainda se elas forem em Excesso. Um horror!
E nessa minha busca pelo auge do desequilíbrio, chego a cogitar mesmo os Excessos de Faltas, que me fazem lembrar o futebol de várzea e o serviço público, e as Faltas de Excessos, que me cheiram a... sei lá... modorra, inanição, Excesso de virtuosismo ou de crença ou de fé, Falta de inteligência e de discernimento. Um martírio.
Parece até que se Faltam Faltas, ou Excedem Excessos, assim, ao quadrado, os problemas também se tornarão geometricamente piores: fundamentalismo, intransigência, narcisismo, ditadura, burrice, egolatria, vício, suicídio... e por aí vai.
Céus! Já repeti tantas vezes a palavra Excesso neste texto que chego a achar que estou com Falta de imaginação. Melhor parar por aqui, afinal, depois de tantos exemplos, me parece óbvio que...
Não tem nada pior do que o Excesso e a Falta!
Assinar:
Postagens (Atom)