domingo, 16 de agosto de 2015

(Minhas suposições de) Caminhos para consertar o Brasil

Isso aqui é meu blog, onde eu posso escrever coisas e dar opiniões.

As pessoas se reuniram hoje, 16 de agosto de 2015, para protestar contra o governo e exigir que a presidente Dilma seja deposta.

Como eu acho que trocar de presidente não irá solucionar nada, e não vi muitas propostas coerentes nessa passeata toda, resolvi criar...


(Minhas suposições de) Caminhos para consertar o Brasil

1 - ACABAR COM A ESTABILIDADE do funcionalismo público, tanto eleito quanto concursado, ou nomeado. Quando devidamente comprovada a não serventia do servidor público, ele deve ser demitido e todos os seus benefícios devem ser suspensos. Períodos de recessão como agora pedem a demissão imediata de milhares de funcionários públicos morosos ou com cargos de utilidade duvidosa. O país não é estável... e o serviço público também não deve ser.

2 - REBAIXAR O TETO do funcionalismo público em geral, eleito, nomeado e concursado. Estamos em período de recessão, e a máquina pública deve dar o exemplo. Salários de servidores devem ficar congelados e os tetos devem ser rebaixados. Chega de marajás.

3 - REDEFINIR O CRITÉRIO DE REAJUSTE dos ganhos para o funcionalismo público, eleito, nomeado e concursado, usando a produtividade do país como base para aumentos (e reduções) de salários. O país é a empresa e os políticos, juízes, secretários e funcionários públicos em geral são seus empregados. Se a Empresa-Brasil dá lucro e gera produtividade, o aumento de ganhos do funcionalismo deve ser proporcional, já se ela der prejuízo, tal situação deve gerar reajuste para menos no salário público. O funcionalismo deve querer que o país cresça e se dedicar a tanto, e não apenas se atirar em um emprego estável com carreira, férias e aposentadoria garantidos - e o reajuste salarial público baseado na produtividade do país me parece ser a única forma de forçar esse comportamento a acontecer.

4 - DESCENTRALIZAR O GOVERNO. Somos um país gigante e vivemos em uma federação de estados e cada estado deve ter poder sobre sua área territorial. O Rio Grande do Sul até pode saber o que o Rio Grande do Sul precisa, mas não faz a menor ideia das necessidades de Tocantins, Pernambuco ou do Acre. Programas centralizados como o Bolsa-Família não passam de um escoadouro de dinheiro sem fim, em que dinheiro dos estados é sugado, encolhido, desviado e redistribuído entre os próprios estados em quantidade infinitamente menor e de forma não produtiva. Cada cidade e estado deve ter seus próprios recursos e gerenciar os programas sociais que lhe caibam, e o governo central deve possuir função apenas de policiamento e controle, investigando os desmandos dos próprios estados, além, é claro de cuidar da soberania nacional como um todo. Para tanto, a pirâmide de distribuição de impostos deve ser urgentemente invertida, os recursos ficando em grande parte nos estados e municípios, com uma porcentagem bem menor sendo destinada ao governo federal.

Essas são minhas ideias para mudar o país. São simplistas, eu sei, e muita gente não vai concordar com elas por inteiro, mas já servem pra fazer a gente pensar e refletir.

Não é derrubando a Dilma que o Brasil vai mudar.

O Brasil só vai mudar se mudarmos o Brasil.

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